quarta-feira, 23 de setembro de 2015

VERSIFICAÇÃO



VERSIFICAÇÃO é a arte de compor verso, estrofe e poema.
VERSO
 Verso é cada uma das linhas melódicas que forma o texto poético.
  Ele é medido através da métrica.
Observe o exemplo:
"Essa que eu hei de amar perdidamente um dia,
será tão loura, clara, e vagarosa, e bela,
que eu pensarei que é o sol que vem, pela janela,
trazer luz e calor a esta alma escura e fria."

                                                                    (GUILHERME DE ALMEIDA)


MÉTRICA DOS VERSOS
 MÉTRICA é a técnica de medir o número de sílabas do verso.
A sílaba poética pode ser diferente da gramatical na sua divisão.
Na escansão, que é a divisão do verso em sílabas poéticas, observe o seguinte:
* duas vogais (final e inicial) apresentam elisão, isto é, formam uma só a sílaba;
* o ditongo crescente é contado como uma sílaba;
* a contagem vai até a última sílaba tônica do verso.
 Observe o exemplo:
Es/sa/ que eu/ hei /de a/mar/ per/di/da/men/te um/ di/a,

 1   2        3       4      5    6      7   8   9    10    11    12
Os versos variam em diversas espécies quanto ao número de sílabas.
Os versos podem apresentar de uma a doze sílabas.
QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS,
OS VERSOS MAIS COMUNS PODEM SER:
* TETRASSÍLABOS ( 4 SÍLABAS ),
* PENTASSÍLABOS ( 5 SÍLABAS ),
* HEXASSÍLABOS ( 6 SÍLABAS ),
* HEPTASSÍLABOS ( 7 SÍLABAS ),
* OCTOSSÍLABOS ( 8 SÍLABAS ),
* ENEASSÍLABOS ( 9 SÍLABAS ),
* DECASSÍLABOS ( 10 SÍLABAS ),
* HENDECASSÍLABOS ( 11 SÍLABAS ),
* DODECASSÍLABOS ( 12 SÍLABAS )
* E VERSOS LIVRES.

ALGUNS VERSOS TEM NOMENCLATURA ESPECIAL:
* DE 5 SÍLABAS ---------- REDONDILHA MENOR
* DE 7 SÍLABAS ---------- REDONDILHA MAIOR
* DE 10 SÍLABAS --------- HERÓICO
* DE 12 SÍLABAS --------- ALEXANDRINO
ESTROFE
 Estrofe é o agrupamento de versos que compõem o poema.
AS ESTROFES VARIAM QUANTO AO NÚMERO DE VERSOS
* DE DOIS VERSOS ..............................  DÍSTICO
* DE TRÊS VERSOS ..............................  TERCETO
* DE QUATRO VERSOS ..........................  QUARTETO OU QUADRA
* DE CINCO VERSOS .............................  QUINTILHA
* DE SEIS VERSOS ................................  SEXTILHA
* DE SETE VERSOS ...............................  SETILHA
* DE OITO VERSOS ...............................  OITAVA
* DE NOVE VERSOS ..............................  NONA
* DE DEZ VERSOS ................................  DÉCIMA
ESTRIBILHO
 É o verso que se repete ao fim de uma estrofe.
RITMO
Ritmo é a cadência musical do verso, obtida através da sucessão de sílabas átonas e tônicas.
 Observe o exemplo:
"Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?"
                                                       ( GONÇALVES DIAS)
RIMA
 Rima é a igualdade de sons das sílabas finais dos versos.
AS RIMAS VARIAM QUANTO À DISPOSIÇÃO DENTRO DA ESTROFE 
As rimas mais comuns quanto à disposição são: paralelas, cruzadas, opostas e encadeadas.
PARALELAS OU EMPARELHADAS
 Paralelas são as rimas dispostas assim:

   1ª com a 2ª
  3ª com a 4ª
Observe o exemplo:
A        {1  "As horas pela alameda
A       {2   Arrastavam vestes de seda,
B         {3   Vestes de seda sonhada
B         {4   Pela alameda alongada."
                                          (FERNANDO PESSOA)
CRUZADAS OU ALTERNADAS
Cruzadas são as rimas dispostas assim:
1ª com a 3ª
2ª com a 4ª
 Observe o exemplo:
A          { 1  "Ouvi-la alegra e entristece.
B           [ 2  Na sua voz há o campo e a lida,
A          {3   E canta como se tivesse
B           [ 4  Mais razões p'ra cantar que a vida."
                                                        (FERNANDO PESSOA)
OPOSTAS OU INTERPOLADAS
 Opostas são as rimas dispostas assim:
1ª com a 4ª
2ª com a 3ª
Observe o exemplo:
A       {1  "Amo-te afim, de um calmo amor prestante
B       [ 2  E te amo além, presente na saudade
B       [ 3  Amo-te enfim, com grande liberdade
A       {4  Dentro da eternidade e a cada instante."
                                             (VINÍCIUS DE MORAES)

ENCADEADAS
  Encadeadas são as rimas dispostas assim:
 1ª com palavra não final da 2ª
3ª com palavra não final da 4ª
Observe o exemplo:
A        {1  "As flores d'alma que se alteram belas,
A        {2  Puras, singelas, orvalhadas, vivas
B        [3  Têm mais aroma e são mais formosas
B        [4  Que as pobres rosas num jardim cativas..."
                                                      (CASTRO ALVES)
 As rimas podem variar quanto à classe de palavras dentro da estrofe.
 As rimas mais comuns quanto à classe de palavras são: pobres e ricas.
POBRE: é a rima que apresenta palavras da mesma classe gramatical.
RICA: é a rima que apresenta palavras da mesma classe gramatical.
Observe o exemplo:
"Seis horas... Salto do leito.    (rima pobre)
Que céu azul! Que bom ar!      (rima rica)
Ai, como eu sinto no peito,      (rima pobre)
Moço, vivo satisfeito.               (rima rica)
O coração a cantar!                 (rima rica)

                                                        (PAULO SETÚBAL)

EXISTEM OUTRAS RIMAS, COMO:
ENGRAÇADAS
VERSOS LIVRES
 Versos livres são aqueles que apresentam diferente número de sílabas poéticas e que geralmente não têm rima.

Observe o exemplo:
                        
 "Pensou-se que era um

                     rio

                             em janeiro.

            Mas viu-se que não.

                      Não era rio, não.

            Era a Guanabara,

            já, na manhã bem clara.

            Mas ficou sendo rio

                                         por

                                          amor

            à poesia."

                                                      (CASSIANO RICARDO)




Fonte:  http://gladislangaro.comunidades.net/versificacao



Roteiro de Análise Literária




-Texto
O Autor
Nome completo e pseudônimo literário (caso houver).Traços biográficos, dando ênfase a fatos que, porventura, tiveram repercussão na obra literária do autor. Gêneros que cultivou. Escola ou Corrente literária que seguiu. Fontes de inspiração. Influências sofridas ou exercidas. Repercussão no país e no estrangeiro. Obras.
O Fundo
Ideia principal, ideia secundárias. Motivação, concatenação das ideias. Ordem, movimento, colorido, pinturesco e verossimilhança do tema.
-Modalidade Literária
Em prosa
Ensaio, carta, diálogo, etc.
Narração, descrição, dissertação, conto, crônica.
Em Verso
Forma indeterminada: poesia moderna
Forma fixa: soneto, rondó, etc.
Metrificação, sistema de estrofes.
Estrutura e classificação das rimas
-Gênero Literário
Em Prosa: Oratório, dramático epistolar.
                   De ficção ( romance, conto, etc.)
Em Verso: Épico, Lírico, Dramático.
-Estilo
Qualidades: originalidade, propriedade dos termos, naturalidade, variedade, clareza,             
                    dignidade e correção.
Figuras: Elipse, pleonasmo, anáfora, epístrofe, anacoluto, hipérbato, onomatopeia,     assíndeto, polissíndeto, gradação, reticência antítese, perífrase, ironia, eufemismo, apóstrofe, hipérbole.
Tropos: Metáfora, comparação, prosopopeia, antropomorfismo, alegoria, sinédoque, metonímia, antonomásia, catacrese.

Conclusão
Necessidade:
Sendo  dissertação, a Análise Literária requer uma conclusão que, em poucas palavras, sintetize os elementos literários do texto em estudo.
Aspectos:
Um balanço: A conclusão deve ser uma espécie de balanço das observações feitas anteriormente, mas reduzidas, então a linhas gerais.
Opinião pessoal: Dizer claramente se, pelo fundo e pela forma o trecho agrada ou não: opinião absolutamente pessoal, sem que se traga à baila o que do autor ou sobre ele se leu alhures.

Fonte: Enciclopédia Coimbra para o Ensino Fundamental 5ª a 8ª série e 2º Grau. Volume 1 (Português/Literatura/Inglês) Rio de Janeiro. Página 102.
Coimbra Editorial Ltda.



Alguns conceitos úteis

Significados de Tropos :
1. Tropos
São figuras de linguagem em que se empregam palavras ou expressões em sentido figurado.
A metáfora e a metonímia são tropos.

2.*Antropomorfismo
É a forma de pensamento que atribui características e sentimentos humanos a objetos inanimados ou a animais irracionais. Esta definição não pode ser um pensamento a atribuir características humanas a DEUS, porque primeiro foi ELE quem criou a humanidade à Sua imagem e semelhança, e não faz sentido atribuir características como sendo próprias a quem é a Origem dessas mesmas características. E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:27 A humanidade (homem e mulher) é que tem as características de DEUS, e nunca ao contrário.
2.2-Antropomorfismo é a forma de pensamento que atribui características e/ou aspectos humanos a Deus, deuses, elementos da natureza e constituintes da realidade em geral. Nesse sentido, toda a mitologia grega, por exemplo, é antropomórfica.
“mar traiçoeiro”. Atribuímos, aqui um sentimento, a saber, traição, a um objeto que não possui sentimentos.
3.Antonomásia: é a substituição de um nome por outro ou por uma expressão que facilmente o identifique.
A antonomásia é uma variante metonímia, que consiste na substituição de um nome por outro que com ele seja afim semanticamente.
Quando a referência é a nomes próprios, convém que todos os elementos que constituem a antonomásia estejam gravados com inicial maiúsculas, com exeção dos vocábulos átonos.
Exemplos:
O Mestre= Jesus Cristo
Águia de Haia= Rui Barbosa
A Cidade Luz= Paris
O Rei das Selvas= leão
4.Rondó
Composição poética de forma fixa, assim como o soneto. o rondó dobrado é formado de seis quadra sobre duas rimas. o rondó simples, também sobre duas rimas, é formado de três estâncias: a primeira de cinco versos a segunda de três e a terceira de cinco, repetindo-se a primeira palavra com o último verso.

RONDÓ DOS CAVALINHOS
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.

Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora.
E Minh ‘alma – anoitecendo!

Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Afonso Reys, partindo,
E tanta gente ficando...

Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...

Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em Minh ‘alma – anoitecendo!

Manuel Bandeira








segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Pós-modernismo e literatura no Brasil

Pós-modernismo pode ser entendido como o processo que caracteriza o desenvolvimento das manifestações estéticas da cultura ocidental. Entretanto, ele se deixa perceber mais claramente em países desenvolvidos como França e Estados Unidos, do que em países menos desenvolvidos, como o Brasil. Desta forma, é fato que existam diferenças histórico-culturais que caracterizam o contexto brasileiro em relação ao europeu e o norte-americano.
Podemos ver o pós-modernismo como uma intensificação dos traços da modernidade. Portanto, torna-se necessário um breve esclarecimento sobre como se configurou o estilo modernista brasileiro na literatura, para só assim poder falar de pós-modernismo e suas características.
Cartaz anunciando o último dia da Semana de Arte Moderna.No Brasil o modernismo tem como marco simbólico a Semana de Arte Moderna realizada na cidade de São Paulo em 1922. Foi um movimento de grande importância para a literatura no país e é considerado um divisor de águas na história da cultura brasileira. Segundo o professor Alfredo Bosi “a semana foi, ao mesmo tempo, o ponto de encontro das várias tendências modernas que desde a I Guerra se vinham firmando em São Paulo e no Rio de Janeiro, e a plataforma que permitiu a consolidação de grupos, a publicação de livros, revistas e manifestos, numa palavra, o seu desdobra-se em viva realidade cultural.”
Segundo Ítalo Moriconi, modernismo é igual à modernização mais conscientização nacional. É o Brasil ajustando as lentes para melhor olhar-se a si mesmo. Dele nasceram as bases contemporâneas da autoestima brasileira. A literatura modernista no Brasil assumiu aspectos peculiares, só em certa medida, provenientes da moderna literatura feita na Europa. Autores como Oswald de Andrade, conscientes da situação de estagnação em que se encontrava as letras brasileiras, foi “beber” algumas ideias nas diversas correntes de vanguarda europeia. Ao contrário da literatura dos estilos anteriores, que de certa forma não passavam de adaptações europeias, o modernismo, defendia a antropofagia, metáfora para representar a “digestão” da cultura estrangeira que estava sendo importada.
Assim, segundo Eduardo de Faria Coutinho:
“se nesse processo de assimilação seletiva, de um lado, se expurgava a tradição autoritária, de teor colonialista e centralizador, de outro se valorizava a tradição popular e regional em suas múltiplas facetas, fatos que conferiram ao movimento um caráter sui geniris, distinguindo-o do chamado modernismo da tradição ocidental e até aproximando-o, de certo modo, de alguma vertente do que hoje vem sendo arrolado sob a designação genérica de pós-modernismo.”
O pós-modernismo é um termo de periodização artística e literária, “é o que vem depois do modernismo, num sentido amplo dessa palavra, abrangendo suas três fases: primeiro modernismo dos anos 20, modernismo dos anos 30-45, modernismo canônico de meados dos anos 40 e 60.” Desta forma, é fato assinalar que o modernismo brasileiro não foi radical. Alguns traços já explorados pelo modernismo continuam, outros se modificaram. Não houve uma ruptura efetivamente significativa, o que reafirma a natureza duvidosa de qualquer classificação definitiva acerca do tema.
Na produção literária da segunda metade do século XX, especialmente a dos anos 70 e 80 visualizamos claramente as marcas da continuidade anteriormente comentada. A ficção brasileira dos anos 70 e 80, de acordo com Coutinho, “caracteriza-se por uma pluralidade de tendências, e, embora a maioria delas contenha uma série de aspectos em comum com o que poderíamos designar de estética do pós-modernismo, vale observar que tais aspectos variam significativamente de uma para outra, tornando-se nitidamente mais frequentes nos autores que se destacam nos anos 80 ou nas obras mais recentes daqueles que já haviam se consagrado antes.”
As manifestações literárias do período acima citado expressam toda a realidade dessa época. Uma economia dependente, uma sociedade absolutamente diferente e matizada, em meio à miséria e o analfabetismo, misturadas com o avanço das tecnologias e dos computadores sofisticados. São as consciências estéticas que conduzem a produção pós-moderna. Por isso, as narrativas se apoiam no cotidiano, daí o seu caráter espontâneo, e a prioridade às temáticas que levam ao inconsciente coletivo.
Desta forma, os aspectos formais desse estilo de fazer literatura são baseados em questões como intertextualidade, ironia, esquizofrenia, questionamento do racionalismo pela exploração de outros níveis da realidade, anseio pela pluralidade, ênfase no cotidiano, retomada de texto do passado, acentuação e fragmentação do texto e da polifonia de vozes, intensificação do lúdico na criação literária, androgenia, hedonismo, exaltação do prazer, presença do humor, pastiche, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico, exercício da metalinguagem, fragmentarismo textual, na narrativa há uma autoconsciência e autorreflexão, radicalização de posições antirracionalistas e antiburguesas, dentre outras.
O pós-modernismo, como expressão literária vive sobre o signo da multiplicidade, “é um monte de estilos, convivendo sem briga num mesmo saco, não há mais hierarquia, (...) E, claro, não há fórmula única. Por isso, joias pós-modernas pintam bem diferentes umas das outras, por toda parte.” Autores como João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Adélia Prado, Lya Luft, Hilda Hilst, Virginia Woolf, Dalton Trevisan, Rubem Fonseca e Caio Fernando Abreu, destacam-se por possuírem esse estilo, onde vemos claramente atitudes modernistas, umas estabilizadas e sedimentadas, outras intensificadas e redimensionadas, mas que, sem dúvida, podem ser reconhecidas na sua diferença, tornando esse estilo eminentemente autêntico.

Principais autores e Obras

- Ariano Suassuna - (1927) Auto da compadecida; A pena e a lei; O santo e a porca (teatro)
- Clarice Lispector (1925-1977) - Perto do coração Selvagem; O lustre; A maçã no escuro; Laços de família; A legião estrangeira; A paixão segundo G. H.; Água viva; A via crucis do corpo; A hora da estrela; Um sopro de vida
- Ferreira Gullar (1930) - A luta corporal; João Boa-Morte; Dentro da noite veloz; Cabra marcado para morrer; Poema sujo (poesia)
- Geir Campos (1924) - Rosa dos rumos; Canto claro; Operário do canto (poesia)
- Guimarães Rosa - (1908-1967) - Sagarana; Corpo de Baile; Grande Sertão: veredas; Primeiras estórias; Tutaméia; Terceiras estórias; Estas estórias
- João Cabral de Melo Neto (1920) - Pedra do sono; O engenheiro; Psicologia da composição; Fábula de Anfion e Antiode; O cão sem plumas; O rio; Morte e vida severina; Uma faca só lâmina; Quaderna; A educação pela pedra; Auto do frade; Agrestes; Crime de la Calle relator
- Jorge Andrade (1922-1984) - A moratória; Vereda da salvação; A escada; Os ossos do barão; Senhora da boca do lixo; Rasto atrás; Milagre na cela (teatro)
- Lêdo Ivo - (1924) - O caminho sem aventura; A morte do Brasil; Ninho de cobra; As alianças; O sobrinho do general; A noite misteriosa (poesia); Use a passagem subterrânea (conto)
- Mauro Mota - (1912-1984) - Canto ao meio; Elegias (poesia)
- Nelson Rodrigues - (1912-1980) - Vestido de noiva; Perdoa-me por me traíres; Álbum de família; Os sete gatinhos; Viúva porém honesta; Bonitinha mas ordinária; A falecida; Boca de ouro; Beijo no asfalto; Toda nudez será castigada; A serpente (teatro); O casamento (romance)
- Péricles Eugênio da Silva Ramos - (1919) - Sol sem tempo; Lamentação floral (poesia)
- Adélia Prado (1936) - Bagagem; O coração disparado; Terra de Santa Cruz (poesia); Cacos para um vitral; Os componentes da banda (prosa)
- Hilda Hilst (1930) - Balada de Alzira; Ode fragmentária; Sete cantos do poeta para o anjo; Cantares de pedra e predileção (poesia)
- Dalton Trevisan - (1925) - O vampiro de Curitiba; Desastres do amor; Guerra conjugal; A trombeta do anjo vingador; Lincha tarado; Cemitério de elefantes (contos)
- Rubem Fonseca (1925) - A coleira do cão; Lúcia McCartney; Feliz ano novo; O caso Morel; O cobrador; A grande arte; Os prisioneiros; Bufo e Spallanzani (prosa)
- Caio Fernando de Abreu - (1948) - Morangos mofados; Triângulo das águas (prosa)

Referências

PROENÇA FILHO, Domício. Pós-Modernismo e Literatura. São Paulo: Ática, 1995 (Séries princípios).
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira p. 383
MORICONI, Ítalo. A poesia brasileira no século XX, Rio de janeiro. Objetiva, 2002.
COUTINHO, Afrânio (org.) A literatura no Brasil 4 ª edição, São Paulo, Global, 1997.
SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno, São Paulo, Brasiliense, 2000. - (Primeiros passos).
<http://www.paralerepensar.com.br/literatura_bras.htm>

Autor: Dinair

 Fonte: http://dinairfonte.blogspot.com