quinta-feira, 21 de março de 2013

Gênero Dramático

Dramaturgia

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Dramaturgia é a arte de composição do texto destinado à representação feita por atores. A palavra drama vem do grego e significa ação. Desse modo, o texto dramatúrgico é aquele que é escrito especificamente para representar a ação. O que se dedica a essa tarefa é o dramaturgo. O cerne da ação é o conflito. Toda ação em cena depende do conflito e da maneira como os diferentes personagens agem para atingir seus diferentes objetivos. O dramaturgo pode atuar na tragédia, na comédia, no drama histórico, no drama burguês, no melodrama, na farsa e até mesmo no gênero musical. Entretanto, a dramaturgia não está relacionada somente ao texto teatral, ela está presente em toda obra escrita para as artes cênicas: roteiros cinematográficos, telenovelas, sitcoms ou minisséries.

Dramaturgia televisiva

A dramaturgia criada para a televisão é conhecida como teledramaturgia e pode ser classificada da seguinte forma: programa unitário, seriado, minissérie e telenovela. Esta última se distingue da "soap opera", gênero específico da televisão americana.

Dramaturgia Teatral

Dramaturgia em Aristóteles

Aristóteles definia dramaturgia como a organização de ações humanas de forma coerente provocando fortes emoções ou um estado irreprimível de gozo ou maravilhamento.

Dramaturgia em Andre Antoine

Não é inédito apontar que, já para André Antoine, o espetáculo tal como o concebia, conformava-se a partir e em torno de um texto, apesar de, na época, ser notório a polêmica entre Naturalismo e Simbolismo.
"Se o drama naturalista vier a aparecer, só um homem de gênio poderá tê-lo gerado. Corneille e Racine fizeram a tragédia. Victor Hugo fez o drama romântico. Onde está o autor ainda desconhecido que fará o drama naturalista?" Le Naturalisme au théâtre (OC, F. Bernouard, t.42, p.21).
Sabe-se também, que Antoine foi celebrado por revelar aos seus contemporâneos (e para os que vieram após eles) novos dramaturgos. Divulgou Tolstoi (O Poder das Trevas, 1888), Turgueniev (O Pão de Outrem, 1890), Courteline (Lidoire, 1891; Boubouroche, 1893), August Strindberg (Senhorita Júlia, 1893), Jules Renard (Pega-fogo, 1900), Henrik Ibsen (Pato Selvagem, 1906), e outros.

Dramaturgia em Anton Tchecov

Sua história, e a história da relação com Constantin Stanislavski releva um novo aspecto do papel de dramaturgo, e de sua obra, posto o que vinha sucedendo com o "levante" da encenação. Avanços estes que nunca o impediram de colocar sempre sua personalíssima "visão pessoal" em sua obra. E, é claro, como a história nos relega, sabemos que, a partir das criações de Anton Tchecov, Stanislavski pôde então vir a estruturar seu famoso e histórico "método" de interpretação para o ator.
E pôde até mesmo fazer avanços em sua estética, chegando até mesmo a contradizer Diderot, onde o verdadeiro paradoxo do ator não residia mais em "simular emoções", mas sim, agora, e de forma comprobatória, seu paradoxo deslocaría-se para o fato de que ele (o ator) não podería "tornar-se" outra pessoa, senão com suas próprias emoções, enquanto, no processo, permanecia sendo ele mesmo.

Dramaturgia em Jaques Copeau

Dramaturgia em Georges Pitoëff

Dramaturgia em Jean Vilar

Dramaturgia em Edward Gordon Craig

Dramaturgia em Vselovod Meyerhold

Dramaturgia em Gaston Baty

Dramaturgia em Antonin Artaud

Dramaturgia em Bertold Brecht

Dramaturgia em Jerzy Grotowski

A escrita coletiva

Dramaturgia Contemporânea

A dramaturgia vêm, sistematicamente - como resultado de subjetivações e como reflexo direto de evoluções nos mais variados campos do pensamento e atividade humana - renovando-se esteticamente, incluindo a preocupação de ser também objeto de expansão de linguagem, com experimentos em que a própria grafia e o papel podem funcionar também como tela a aportar uma obra que tende a ser também visual, bem como outros experimentos que trazem avanços de linguagem dentro da própria lógica de sua estrutura.
Experimentos que denotam, em si, um profundo conhecimento de toda a história anterior de seus avanços estéticos, bem como trazem em seu bojo implicações do que poderá ser o avanço da própria linguagem que a compõe.
Textos que se inserem no campo da Arte, onde nota-se a tentativa da transfiguração de qualquer noção estagnada de sentido, e que se nos propõem a renovar, de modo autônomo, nossa compreensão e sensação de qualquer ideia acerca do mundo.
Procedimentos estéticos que funcionam como trampolins, que nos propõem e permitem saltos em variadas, distintas e inéditas direções.
Escrituras que se propõem a reconstruir o mundo de insuspeitadas maneiras, utilizando-se, neste intento, de procedimentos polissêmicos, instáveis, na tentativa de assumir um lugar preferencialmente e trânsito, e de alternativas à ideia estratificada do que conforma-se, historicamente, um "ser humano".

"In Your Face"

Paines Plough Theatre

Dramaturgia em Sarah Kane

Dramaturgia em Gregory Motton

Dramaturgia em Richard Maxwell

Dramaturgia em Jon Fosse

Dramaturgia em Arne Lygre

Dramaturgia em Richard Maxwell

Dramaturgia em Valére Novarina

Dramaturgia em Roberto Alvim

Dramaturgia em Leonarda Glück

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